Detecçäo de células escamosas vaginais no aspirado de fluido folicular durante fertilizaçäo in vitro / Vaginal squamous cells detected in the follicular fluid aspirated during in vitro fertilization

RETROSPECTIVA: A possibilidade de contaminaçao dos folículos ovarianos puncionados para FIV pela flora bacteriana vaginal pode ser uma desvantagem dessa técnica. OBJETIVOS: Confirmar a presença de células escamosas vaginais no fluido folicular e estudar os possíveis efeitos nos oócitos recrutados através de sua capacidade de fertilizaçao. CASUISTICA E METODOLOGIA: Participaram desse estudo 8 pacientes incluídas no programa de FIV. Os fluidos obtidos por punçao transvaginal dos 3 primeiros folículos de cada ovário foram imediatamente enviados para análise citológica e bacteriológica. Os oócitos encontrados nesses fluidos foram analisados e classificados. Posteriormente foi observada a presença ou nao de fertilizaçao após a uniao com os espermatozóides dos respectivos maridos. RESULTADOS: As células vaginais estiveram presentes em 93,7 por cento dos primeiros folículos, 56,2 por cento dos segundos folículos e em 20 por cento dos terceiros folículos aspirados. A presença de células escamosas vaginais nos fluidos foliculares nao interferiu na capacidade de fertilizaçao dos oócitos. CONCLUSOES: A confirmaçao da presença de células vaginais no fluido folicular durante a punçao transvaginal para recrutamento de oócitos, em maior porcentagem nos folículos inicialmente puncionados, sugere a possibilidade de contaminaçao pélvica pelo meio vaginal. Entretanto, nao houve interferência sobre a taxa de fertilizaçao.

Evidencia de actividad antimicrobiana del líquido folicular: estudio evaluatorio y analítico de muestras obtenidas en un programa de reproducción asistida / Evidence of antimicrobial activity of follicular fluid: evaluatory and analytical study of samples obtained in an assisted reproduction program

Ante la evidente ausencia de infección en pacientes a quienes se les realiza punción ovárica para captura ovular se evaluó la hipótesis de la posible acción antibacteriana que pudiera existir en el líquido folicular. Por lo anterior se tomaron 110 muestras de dicho fluido para análisis antibacteriano de las cuales fueron estudiadas 37, por ser las más claras y no contaminadas. Dichas muestras fueron obtenidas de pacientes hiperestimuladas que estaban a captura ovular a través de vagina por medio de guía ultrasonográfica. Se preparó inóculo bacteriana para evaluar la actividad antimicrobiana del líquido folicular contra cepas de E. coli, P. aeuroginosa, S. agalactie, L. monicitogenesis y C. albicans. Se efectuó recuento de colonias bacterianas a la 2,4,6,12 y 24 horas. El resumen de los resultados informa actividad bacteriostática en todas las cepas estudiadas de la cual E. coli y S. agalactie parecen ser las más sensibles. Seguidos por P. aeuroginosa S. aureus y L. monoatogenes: siendo más evidente, pero aún presente, en C. albicans. Por los resultados obtenidos se concluye que el líquido folicular tiene una acción antibacteriana, probablemente selectiva y que el mantenimiento en ésta línea de investigación corroborará este hallazgo y posiblemente determinará los factores implicados en el mismo